terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Lágrimas de um amor

                  O  que  ontem  animou  uma  vida  de  flores,  soluços  e  sorrisos,  o  que  antes  era  apenas  um  aprendizado; hoje  sem  forças  sequer  para  olhar-te  novamente,  foi  o  que  restou  do  que  antes  fora  uma   suposta e interminável  história  de  amor.
                                    Somente  hoje  vejo-me  deportado  para  o  submundo  escuro  e  sem  fim;  ao  meu  ver,  tudo  se  parece  mais  difícil, nada  é  como  antes,  pareço  estar  em  profundo  pesadelo  sem  poder   sair.
                                                    Gostaria  que  ainda  hoje,  se  tornasse  tão  claro  para  mim  sua  imagem  e  que  o  brilho  de  seu  olhar  se refletisse  ao  meu  sorriso  que  antes  fôra  de  euforia  e  reacendesse-o  das  trevas    que  hoje   vivo.         
                                                 Incansavelmente  foi  o  minuto  que  lutava  com  a  escuridão,  mas  debatia  em  todas  as  portas  que permaneciam  fechadas,  parecendo  não  deixar-me  passagem  ao  encontro  do  que  seria,  o  maior  de  todos,  um final  de  glória  onde  a  terra  se  tornaria  fértil  novamente,  se  juntos  deixássemos  nossas  lágrimas  de  um  amor feito  não   ás  pressas,  mas  contido  puramente   de  suor  e  suspiros...
 
                                                                                  Adilson Rocha de Paula
                                                                                  Adilsonrocha1@yahoo.com.br

O despertar de um amor.

                        No decorrer de nossa vida, vamos despertando todos os nossos sentidos, nossas crenças, dissabores, afeições e dores.Certamente os horrores irão  tentar nos convencer que os sonhos são apenas ilusões do homem.
                        A paz  e  a  perfeita comunhão não vão reinar jamais e que somos ou melhor seremos, ligeiramente envolvidos neste,  que é o mais rico e tristes  dos sentimentos: o ódio ou rancor.
                        Despertado em cada coração, ele surge bravamente causando a reviravolta diária. Sempre abrangente , novo e ás vezes cauteloso,outra impulsivamente. Deixar fluir, desabrochar...
                        Que desperte o bem  do  amor;
                        Que  morra   se   prejudicial   for;
                        Mas que sendo bom,  reitere á sociedade  e  faça-nos  mais  humanos , dignos de um saudável viver e amizade recíproca.
                      Renasça e fortaleça em nossos corações, uma imensa força, que possa nos alavancar da imensidão de medos e contra -tempos. Não percamos a  real leveza da vida, que sustentanda por gestos  humanos, com toda certeza, impedirá o avanço de tantas atrocidades que já acometeu no mundo,onde falsos líderes, conseguiram implantar e mandar autoritáriamente, numa parcela maior de loucos seguidores. Não precisamos disto !  Não lhes deixe matar e sepultar seus sonhos... desejos....
                    Há uma grande diversidade de livros. Há  muito  a  se c onquistar .
            E o amor, ele pode  adormecido dentro de si. Acredite, a humanidade ainda tem salvação, apesar de tudo pesar contrar, mas ainda há tempo.
 
                                                                                              Adilson Rocha de Paula
                                                                                              Adilsonrocha1@yahoo.com.br

"Para não dizer que não lhe falei da flores..."

Parafraseando o título de uma canção, recordo a tarde de domingo, onde caminhando sem direção, encontrei pessoas, cães, pássaros e observando como a natureza se esforçava para dar brilho a tudo, mas sequer alcançava no coração de toda a humanidade, o seu real intuíto: Que púdessemos parar por alguns instantes,glorificar pelo  prazer de se viver num mundo colorido. Não .Não é bem assim que acontece. Afinal , não temos tempo para "bobagens". Já cheguei até mesmo ouvir tal absurdo. É lamentável, mas é a realidade. Existem  pessoas, que não sabem o real valor das flores. Sinto imensamente do erro de minha infância, contribuí pela diminuição das borboletas. Antecipei o cículo natural das mesmas, pois já matei muitas, e hoje, numa triste percepção, noto uma ausência muito grande de borboletas, tanto no quintal de minha casa como também nos jardins das cidades. Fui um  atroz imbecil, reconheço. Mas, creio ainda  que haverá flores . Imagino a cena abaixo, uma mulher semi-nua á minha frente, um botão de rosa perfumado, um banho á dois...
Sim ! Afinal, sonhar não custa nada, e é preferível ter a sensação num sonho do que viver inerte e submisso a inércia da solidão.

  Escrito na N.P.N